Nunca os vira tão brilhantes. Era como se cada centelha a explodir com estrondo se tornasse numa nova estrela fulgurante, cujo brilho se evaporava no céu da noite no momento seguinte. Jamais me pareceram tão belos como naquela noite. A olhá-los, um mar de gente naquela colina. Mas era como se estivéssemos sozinhos. Só tu e eu, abraçados, a fitar o céu que a cada estouro brilhava de cor.
Até que as explosões cessaram e o céu escureceu. Mas a míriade de cores permaneceu em nós, dentro dos nossos corações.
As cores do nosso amor morreram. E já passou tanto tempo... no entanto, não mais os fogos do céu tiveram o mesmo brilho, a mesma cor, a mesma beleza... a mesma magia...
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