Revejo, pela enésima vez, aquela que considero ser a mais genial saga cinematográfica jamais imaginada, realizada, produzida, vista: "The Matrix". Impressionante. Desde os cenários ao guarda roupa, dos actores aos inevitáveis efeitos especiais, o enredo simplesmente GENIAL... enfim, é incontornável.
E, agora que vi, revi, e me sento nesta janela solitária, banhado pelo Quarto Crescente, novamente com o clássico Português Suave encarnado a fumegar tranquilamente, embalado pela brisa nocturna, relembro mais do que as cenas. Relembro trechos de diálogo.
(...)
Persephone leaves Neo, and turns her mysterious eyes to Trinity.
Persephone: "I envy you. But such a thing is not meant to last."
(...)
Niobe takes a long, deep breath, and says to his (ex)boyfriend:
Niobe: "Because somethings, Jason, never change. And somethings do."
(in Matrix Reloaded)
(...)
The Oracle: "Everything that has a beginning, has an end, Neo. In one way or another, this war will end."
(...)
(in Matrix Revolutions)
Reflicto nisto. E, mais uma vez, não consigo evitar um leve sorriso irónico. Dou mais um bafo no cigarro. Aproximas-te do fim, meu velho... E fazes-me pensar. Parece que eu próprio vivo numa espécie de Matrix. Os diálogos que citei podiam ter sido escritos por mim, neste preciso momento em que me quedo, solitário, apenas com a lua e as estrelas por luz nesta noite escura. Encaixa tudo, como um puzzle semi-acabado - mas do qual ainda não consegui encontrar algumas peças vitais que me permitam ver a imagem na sua plenitude.
Passado e Presente dançam no escuro perante os meus olhos. Vejo-os, contemplo-os, neles reflicto. Qual é a conclusão a que chego? À mesma de Morpheus: "As it seems, Fate does not exists without a sense of irony."
testing a new face for the old blog. tried other platforms, but no other seemed good enough.
September 22, 2004
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